domingo, 22 de março de 2009

EXÔDO

Resolvi espantar o pó
Abrir as janelas para o sol espalhar luz
Clarear os cantos sombrios, intocados, guardados...
Calar pensamentos soltos,
Matar fantasmas do tempo.
Em poucos momentos obtive êxito no êxodo.
Visitei outros lugares,
Provei outros beijos,
Tentando em desespero patético
Fugir de nossa magia cristalizada.
Desrespeitei as regras que inventei
De te conservar pra sempre.
E até pensei que fosse livre...
Mas quando vi a foto que você sorria
Como um menino de olhinhos fechados
Me transbordou a saudade
Onde seu sorriso mora agora a todo instante.
Já não tenho como lutar
Jogo a toalha
Não tenho armas
Sinto o gosto de sua falta
E não chega a ser amargo
Pois ainda há esperança.
Foi difícil perceber
Que ainda não vou aonde quero
Ainda não mando em mim
Ainda te espero.

2 comentários:

Paulo Henrique Motta disse...

quanto pó, hein, Iaiazinha... rss

Juliana Caymmi disse...

Isso é coisa velha...cof cof cof. rs. Prescreveu. rs