quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

"Amo a liberdade por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é por que as conquistei, se não voltarem é por que nunca as tive..." (John Lennon)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Eu fiz o seguinte, larguei as prendas domésticas, a louça na pia, o chão do quintal, a cama em desalinho e fui olhar o mar. E o mar me olhou tb. E foi de um jeito diferente de todas as outras vezes. Eu estava ali, mas ou era outro o mar ou era outra eu. rs. Pois que fui viver. Marta e Maria...e Jesus. Uma delas nao podia largar os afazeres, estava tão atrapalhada que não notava que corria em círculos, desesperadamente...Não parava para ver o mundo espiritual que pedia sua atenção, não podia atentar, enxergar o belo. Uma delas era como eu. Mas hj não sou Marta, ou terá sido Maria? Fui ver o mar do alto da pedra. De repente aquela céu todo mar e aquela mar todo de céu em mim. Era tanta esperança junta que meu peito quase explodiu. A gaivota e se vôo equilibrado, plainando. Quanta poesia em um vôo. Mais que em todos os livros que li. Poesia simples que os olhos lêem. Ou será leem? Ainda não sei. rs. Como não sei se vou aprender a pescar. Hj foi o primeiro dia de pesca na praia. Lembrei do Velho e o Mar, do livro, do filme.Fiquei triste por ter a mesma esperança do velho. Por lutar pelo meu grande peixe com tanta fé. Fé cega. Há beleza nisso tb. O que seria de mim se nao acreditasse em tudo isso? No peixe, no sonho, nas gaivotas, na poesia e no mar. Acho que um dia, e será em breve, aprenderei a pescar ,e será peixe grande...