sábado, 7 de julho de 2012

Dei mil voltas e voltei
ao marco zero
senti que além de mim não há mais nada
Estou no início de tudo
No meio do absurdo de todo o caos
mas o caos também me dá sentido
e da escuridão fez-se a luz
e Deus viu que isso era bom.

Permanecia como o céu
e as raízes de um tronco profundo
mas não havia mais as galáxias
e a chuva que nutria o solo parou de cair.
Hoje está  como a estátua do poeta quando lhe roubam os óculos.
Mais para um abajour da sala do que para a eternidade...
Ela morreu devagar, mas desta vez, ao terceiro dia, não ressuscitou.